segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

... And a happy new year

Quando vai chegando o ano novo, é simplesmente curioso a forma como as pessoas começam a agir. Primeiro porque as alucinações começam em novembro, às vezes um pouco antes.
As pessoas começam a batalha nas filas das lojas. É preciso comprar comida para a ceia. Mas não podemos esquecer a decoração da casa tanto interna (vermelho e verde) quanto externa (luzes). Semans antes o desespero à prestação se completa: os presentes. Erro grave e irreparável esquecer quem quer que seja, afinal a memória de alguém magoado é melhor que de um elefante. Além da possibilidade de um presente a menos no próximo aniversário e Natal.
Após a data outra batalha começa, os presentes horríveis que serão trocados. Então as pessoas vão às lojas trocar presentes pequenos ou grandes demais, às vezes colorido demais ou deprimente demais (há quem fique deprimido nesta época). Descobre-se então que você precisa pagar a diferença pois o cavalo de tróia que você recebeu não cobre o preço da dádiva dos Deuses pelo qual você se apaixonou na loja.
E você pensa que acabou? Ainda não. Em menos de uma semana você precisa ter toda a combinação de cores para o ano novo. Ou então apelar para o tradicional branco e parecer um médico(a) de plantão na virada. Há pessoas que não ficam bem de branco, pois então surge o desespero novamente. O fim de ano acaba por ser estressante...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Convencer os leitores

Comecemos pelo fato de que não quero convencer ninguém. Todos em algum momento da sua vida já citou Legião Urbana. Eu serei então previsível: "Quando o que eu mais queria era provar pra todo o mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém". Escreverei porque quero opinar, porque quero que as pessoas pensem sobre um assunto.
Eu quero que as pessoas digam: "sabe, nunca parei para pensar nisso". Não quero pessoas que falem: "concordo com você plenamente". Quando estava na escola, meus professores de redação sempre ensinavam três tipos de texto: narração, descrição e dissertação. Meus textos sempre foram classificados dessa última forma. Em algumas raras vezes, eu realmente queria convencer alguém. Na maioria das vezes eu queria dizer: "Esta é minha opinião, você concorde ou não. Tente mostrar que estou errada, tente me convencer do contrário. Quero ouvir sua opinião e suas argumentações".
O que segue é surpresa...